quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A difícil tarefa de ser jornalista nos dias de hoje


capa do filme "O 4º PODER"


No início desse semestre a professora nos pediu que assistíssemos a um filme, o 4º poder, e elaborássemos uma apresentação sobre o mesmo relacionando-o com a teoria hipodérmica, a qual estávamos estudando.
Um amigo assistiu ao filme primeiro e disse-me que após vê-lo chegou a sentir vergonha do curso. Fiquei confusa e com medo, pois, sou apaixonada por esse vício chamado jornalismo. Mesmo assim, resolvi assistir. Conclui que não está nada fácil trilhar carreira jornalística. Nosso curso que tanto amamos já não nos oferece as possibilidades que tanto nos encantam no discurso.
Apesar da paixão que tenho pelo jornalismo conheço bem as barreiras para se fazer jornalismo de verdade atualmente. As empresas de comunicação são dominadas pelos grupos de poder – isso quando não são eles os próprios donos – geralmente atuantes direta ou indiretamente na política. Já ouvir falar em algo do tipo “invasão de um campo no outro”, ou seja, é cada vez mais evidente a interdependência dos campos.
Antes de pensar no interesse da população os veículos de comunicação verificam se a informação não fere os interesses de seus aliados e/ou investidores. Informar para formar já não é o principio do jornalismo, infelizmente.

domingo, 19 de setembro de 2010

NOSSA "BELA VIDA " EM SOCIEDADE


Que o Brasil é um país preconceituoso isso todos sabemos, mas como disse Walcir Carrasco no livro “irmão negro” o nosso preconceito é mascarado. Se você perguntar pra alguém, qualquer pessoa, se ela tem preconceito racial ela vai dizer que não. No entanto, basta olhar para ao seu redor para perceber que as pessoas mais escuras são tratadas de forma diferente, ou melhor, indiferente.

A formação do povo brasileiro é uma das mais misturadas que se conhece, nossas raízes contam com a junção de muitas culturas e graças a Deus temos muito do que nos orgulhar. Sabe o pretinho de cabelo pinchai (acho que assim que se escreve)? Então, foram seus antepassados que fizeram o desenvolvimento desse país, e que eles receberam em troca? O olhar estranho dos que se julgam melhor, o tratamento inferior, uma vida à margem da sociedade.

A escravidão teve fim no dia 13 de maio de 1888, na teoria porque na prática demorou muito a ser extinta – será mesmo que ela já acabou? – A lei áurea assinada pela princesa Izabel deu liberdade aos negros, mas não cuidou para que estes pudessem se inserir na sociedade.

Os resultados do descaso são vividos ainda hoje pelos descendentes dos escravos. A maioria da população pobre do Brasil é negra. É lógico que existem brancos pobres, mas um branco tem mais chance de melhorar de vida o que um negro e nem adianta dizer que é mentira. As pessoas preferem dar emprego a brancos do que a negros, embora elas neguem isso. Essa é a realidade da nossa sociedade, HPÓCRITA como ela só.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

CENAS DA CIDADE

Belém, sexta-feira, um típico dia da capital paraense. Aquela chuvinha de fim de dia, as pessoas correndo contra o tempo, o trânsito apertado, os ônibus lotados. Na volta para casa, lá pelas 17:00 hs da tarde, vejo um homem que pelas características vive na rua.

Vejo, também, espalhado por todos os cantos da cidade cartazes de candidatos, como se já não bastasse o lixo sólido presente em qualquer parte. Aqueles cartazes, que do meu ponto de vista, embora eu não seja estudiosa da área, não exercem grande influência sobre o público e para nada servem.

No entanto, para minha surpresa, acreditem os tal cartazes tem uso. É que em uma cidade como a nossa na qual chove um dia sim e outro também, as PESSOAS que não tem casa usam qualquer coisa para se esconder da chuva, ou seja, os cartazes são utilizados como proteção contra a chuva. Não é uma excelente idéia. E não é que sem querer, por que só assim mesmo, os políticos acabaram ajudando os mais necessitados.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

CAOS NO TRÂNSITO. QUAIS SUAS PROPOSTAS?

Em tempos de campanha, eu que sou moradora da Região Metropolitana de Belém me pergunto até onde vai a cara-de-pau dos políticos. Todos os dias passo um tempão só para conseguir chegar a universidade, e eu não sou a única. Muitas pessoas, que por falta de alternativa precisam migrar até o centro para conseguir seu sustento, também passam por essa humilhação.

Sinto-me envergonhada de ver a decadência da política e dos políticos. Mas voltando a questão do engarrafamento, me pergunto porque que ao invés de ficarem apontando os erros um do outro os candidatos não se preocupam em elaborar uma proposta para amenizar esse caos. Só de imaginar que somos nós que pagamos os salários deles (diga-se de passagem, não são nada baixos).

E só para lembrar: não bastasse termos apenas uma via de acesso a cidade de Belém – BR 316 que se prolonga em Almirante Barroso – principal causa do inferno em que se transformou o trânsito belenense, ainda temos que suportar a baixíssima, se existente, infra-estrutura dos ônibus. Aumentar a passagem todo ano já virou rotina, mas quer ver causar admiração é ter ônibus novo para a população.

As pessoas já se acostumaram a viver, ou melhor, sobreviver como se não fossem ninguém, seria bom alguém de vez em quando lembrá-las de que são tão importantes quanto o presidente, caso contrário não existiria uma lei obrigando-as a votarem. Não sei até que ponto vai a paciência do povo e espero sinceramente que não vá muito longe.