terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Férias prolongadas.

Escolas Estaduais do Pará retornarão atividades somente em abril.

Imagine que em 2011, você vai fazer o último ano do ensino médio, você estuda numa escola pública e deseja muito cursar medicina na melhor universidade do seu estado – aquela que é super concorrida, mas você não tem como pagar um cursinho. Então, sua única chance de passar no vestibular é contar com seu empenho, com o conhecimento dos professores e a “força” da escola.

Iniciou 2011 e você está toda animada por que finalmente vai poder realizar seu sonho: Passar em medicina na UFPA. O mês de fevereiro chegou e enquanto todos estão a mil por causa do carnaval você não ver a hora dele acabar, para enfim voltar as aulas. Está quase chegando março, faltam apenas duas semanas para você tirar as dúvidas que lhe fazem tremer de medo. E o que você descobre? Não.... (Infelizmente queridos, esta história está longe de ter um final feliz). Esta personagem não ganhou uma bolsa de estudos como acontece nos programas televisivos de domingo.

Ao contrário, essa é a história real da maioria da população brasileira: pobres coitados que tem muitos e grandes sonhos. Sonhos que são engolidos por uma realidade sórdida, que embora pareça menor é terrível, implacável, bruta, destruidora.

O Pará, nosso querido Estado, no qual a TV RECORD do programa do Gugu – aquele de domingo, que realiza sonhos - é líder em audiência, segue, como um bom filho que é, as mesmas trilhas de seu país. Para se ter uma idéia em 2011, as aulas da escolas estuduais só iniciarão no dia 04 de abril. E enquanto isso, quem vê na educação pública a chance de chegar a Universidade se desespera ao sentir seu sonho cada vez mais distante.

Trabalho pelo programa mais educação em uma escola no Aurá - Ananindeua, que por pura coincidência é estadual, no entanto não mais por coincidência a mesma escola reprovou quarenta e sete alunos de uma mesma série em 2010.

Agora tente imaginar, quais as chances de um vestibulando ser aprovado estudando, somente, na escola? Quase impossível. É um absurdo ter apenas três meses pra cumprir todo o conteúdo do primeiro semestre. O que é mais difícil de engolir é a posição dos nossos excelentíssimos governantes: nenhuma. Eles não se movem pra nada e a população é que “paga o pato”.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Afinal, de quem é a culpa?

“Porque eu posso votar com 16 anos, e não posso responder por um crime que eu cometi”? Pergunta feita pela mãe de uma moça assassinada por um jovem menor de idade.

A dor de quem perde um parente ou amigo é duplicada em casos em que o assassino é menor de idade. Isso, por que além da perda tem a injustiça, o fato de saber que o culpado não será condenado porque é protegido pela lei.

Mas, se a lei os protege: quem nos protege deles? Quem os protege deles mesmos?

O Estado falha conosco quando não nos oferece segurança, é fraco quando nos deixa nas mãos de bandidos. O Estado não é Estado quando não é capaz de corresponder a suas funções, no entanto sua pior face é aquela que ele não deixa aparecer aos pobres indefesos, que não tendo a quem reivindicar sentem como se não tivessem pátria, logo não conhecem as regras de convivência pertinentes a quem vive em sociedade, simplesmente, por que destes pobres futuros bandidos o Estado se esquivou sem deixar sequer ser visto muito menos vivenciado.

Muitas vezes o mundo do crime não é uma opção, na maioria é sobrevivência e em alguns casos a pessoa não tem a chance de escolher. Tudo aquilo com o que convivemos desde pequenos se torna natural para nós, por isso, é comum em bairros onde a criminalidade é corriqueira que as crianças a achem natural e a exerçam com naturalidade.

Diminuir a menor idade penal pode até diminuir o índice de crimes entre jovens, mas não vai resolver o problema. O que precisa é de mais respeito com as pessoas. É oferecer educação de qualidade, rede pública de saúde decente, é dar vida digna de verdade e não só no discurso.

A dor de quem perdeu amigo ou parente assassinado por um menor de idade não é duplicada, é triplicada. O terceiro baque é descobrir, ou melhor, é se dar conta, que no final os verdadeiros criminosos são os que fingem não enxergar o menininho pobre que não tem o que comer, onde estudar, o que vestir e nem a quem pedir “SOCORRO”!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Pimenta nos olhos dos outros é refresco.?

Pimenta nos olhos dos outros é refresco.? é com base nessa afirmação/pergunta que fiz este pequeno texto, espero que gostem.

Somos muito engraçados. Vivemos por ai, dizendo a quem quiser ouvir que preferimos ouvir a verdade a sermos feitos de palhaços, passarmos por idiotas, etc, etc.

Eu não gosto de ser enganada. Ninguém gosta.... Mas, vejam só como somos contraditórios: não gostamos de ser enganados, no entanto nós mesmos nos enganamos.

FATO!

Não estão entendendo nada? Beleza, eu vou explicar.

Sabe quando você tem certeza que uma coisa não vai dar? Então, mesmo assim você vai até o fim e, mesmo não tendo um pingo de fé, você acredita num milagre. O que acontece? Você “quebra a cara”, fica mal e o pior e que você sabia que isso ia acontecer. Ou seja, você se decepcionou porque acreditou em uma mentira que você mesmo inventou.

ENTENDERAM?

Não estamos errados em agir assim, temos o direito e/ou o dever de acreditarmos que tudo vai dar certo. O que rola é que sempre que algo dá errado, descontamos nossa insatisfação em quem não tem nada haver com as nossas “merdas”. Resumindo (...) TODOS TEM O DIREITO DE ERRAR, mas também TEM A OBRIGAÇÃO DE LEVANTAR A CABEÇA E SEGUIR EM FRENTE, sem maltratar ninguém.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Vai até o dia 07 de fevereiro a habilitação dos calouros 2011 da ufpa.

Começou no dia 31 de janeiro, o período de habilitação para os calouros 2011. Para os que estudarão no campus do Guamá, Belém o último dia será 07 de fevereiro. Já para os campi do interior, o prazo é até o dia 11 deste mês.

Os candidatos precisam comparecer ao ICJ no dia e hora marcados para seu curso, por isso necissitam acessar sempre o site do CIAC e ler todo os editais.

Os estudantes devem, primeiramente, preencher o cadastro acadêmico disponível no site do centro de regitros e indicadores acadêmicos da ufpa (CIAC), e levá-lo no dia da habilitação junto com os seguintes documentos: rg, cpf, comprovante de residência, uma foto 3 por 4, histórico escolar, certificado ou atestado de conclusão do ensino médio, título de eleitor – para maiores de 16 anos – e certificado de reservista - para homens maiores de 18 anos.

Aluizio Marinho Barros Filho, diretor do CIAC, pede atenção aos candidatos cotistas. Estes precisam,ter em mãos, além dos documentos já citados, "comprovante que o aluno tenha feito todo o ensino médio em escola pública".

Quem não puder comparecer por motivo de doença deve passar uma procuração a alguem de confiança para que a habilitação seja efetuada e quem chegar depois da hora determinada para seu curso, só será atendido no fim do expediente.

Os calouros portadores de deficiência possuem edital próprio e devem atentar para a data de perícia médica. Caso perca a data o candidato é desclassificado

A habilitação é o registro do calouro como aluno da universidade. Após esse processo, o aluno deve comparecer, na data prevista, a sua faculdade para fazer a matrícula.

Mais informações, no site do ciac: www.ufpa.br/ciac, ou pelo telefone: 3201-7158.