quinta-feira, 8 de abril de 2010

Do sofrimento à glória

Dizem não ter emoção comparável a de ouvir seu nome no listão dos aprovados no vestibular, e de fato estão certo. também pudera!. Depois de um ano no qual dormimos e cordamos ao lado de livros, no qual a mesa de jantar se tornou a mesa de estudar e nós "sumimos" - como dizem os vizinhos por não nos verem entre os amigos jogando conversa fora, namorando ou nos divertindo.
É; vida de pré universitário é assim, porém aqueles que se esforçam de verdade não se arrependem - não que seja maravilhoso passar um ano todinho estudando e no final ainda levar ovadas - mas porque o significado de tais ovadas é inexplicável. Se me perguntarem o que senti ou o que passou em minha cabeça ao saber que tinha sido aprovada na UFPA e na UEPA, eu concerteza ainda não sei responder.
Toda vez que chego à universidade, eu penso estar sonhando. Ainda não me acostumei com essa nova fase. Outro dia mesmo (ano passado) eu ia pra escola terminar meu 2° gra,u e agora já faço parte de uma pequena parcela da sociedade diferenciada por seu aparato intelectual - não que eu seja intelectual - perante a sociedade.
acho que não sou metida e também não procuro me mostrar melhor que ninguém (exceto em algumas poucas ocasiões), mas é muito prazeroso entrar em ônibus UFPA e ver as pessoas obsservando você com um olhar respeitoso, olhar de quem admira o que você é, um estudante universitário, mesmo sem te conhecer.
De fato, entrar na universidade após passar por um complexo processo seletivo não é pra qualquer um e faz muita diferença em uma sociedade que vive de statos, como a nossa.
Apesar de saber o quanto isso significa, procuro não deixar que essa "qualidade" me torne uma hipócrita. Tenho conciência de que não importa qual o grau escolar, temos sempre que agir da melhor maneira possível, só assim seremos felizes. E esse (ser feliz) é o meu propósito.

bjos
Rô medeiros