segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Haja falta de bom senso

2011 está chegando e a conclusão que temos é que: passa ano, chega ano e o Brasil continua a mesma merda. Dizem por ai que o país bate recorde em crescimento. Não sei em que parte estão olhando por que da minha janela eu, até vejo crescimento, mas o da violência, pobreza, evasão escolar e tantos outros horrores.

O que cresce é a cara de pau desses políticos. Agora os “bonitos” resolveram aumentar um pouquinho sua renda. É muita ousadia mesmo. Enquanto, alguns – ou melhor, a maioria – se mata durante um mês para ganhar R$ 510,00 nossos governantes ganham uma fortuna para não fazerem absolutamente nada. É uma p... de uma sacanagem.

Com R$ 510,00 o pobre fumado, tem que pagar ônibus – que é muito caro, levando em consideração o nível do transporte e das ruas, e o caos do transito -, comprar a alimentação – que também não é das mais baratas. E o que é direito seu, como educação e saúde dignas estão largados à bondade de Deus, para os que acreditam que ele existe.

Mas voltando ao que me levou a descarregar aqui toda a minha angústia, só para mostrar-lhes que embora o descaso dos governantes na UFPA se ensina a fazer jornalismo de verdade - uma vez que vocês já devem saber -, devo colocar aqui de quanto foi o aumento do salário dos “boníssimos” governantes deste país.

O aumento foi de 161%. Passando dos R$ 16.512,09 para R$ 26.723,13 o salário dos deputados e senadores. UM VERDADEIRO ABSURDO. UMA VERGONHA.

Créditos: Dados retirados do r7.com

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Aceitando a si mesma

(Histórias do diário da cantora europeia)

Ao olhar os outros, aprendi quem sou.
Tenho medo de não ser tão boa como pensam, mas acho que todos pensam isso a respeito de si mesmos.

Durante o tempo em que escrevi este diário, aceitei finalmente que tenho coragem suficiente para ter medo e para me ver sem artifícios.
Tenho segurança bastante para sentir-me insegura.

Vi que as pessoas procuram projetar um bocado de suas próprias inseguranças em você, da mesma maneira que você projeta nelas. Elas tentam nos diminuir porque sentem-se pequenas, tentam nos amedrontar porque não estão convencidas de que são capazes.

Evitando manter o controle ou ser controlada

Se eu reajo da maneira que as pessoas estão esperando que faça, eu me torno escrava delas – e tal lição serve para o amor e para o trabalho.
É muito difícil evitar que isso aconteça, porque estamos sempre prontos a agradar alguém, ou a partir para a guerra quando somos provocados; mas as pessoas e as situações são conseqüências da vida que eu escolhi, e não o contrário.

(Paulo Coelho)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

texto jornalístico feito a partir da seguinte imagem


Existem muitas diferenças entre pobres e ricos, e embora um não veja com bons olhos o outro há um momento em que ambos se encontram.
Nesse momento, onde a altura dos prédios parece querer esmagar aqueles pequenos barracos, percebe-se que os cidadãos no geral são vítimas de uma política de separação por níveis social, intelectual, enfim que os faz pensar que sua classe é melhor ou pior e associar isso ao seu próximo, não tão próximo, fugindo da responsabilidade de exigir melhorias.
O contraste social presente na foto lembra um ditado de cunho religioso: o que Deus une o homem não separa. Esta imagem é um despertar para a sociedade. Lado a lado ou distante o contraste está ai. Melhor que seja lado a lado, assim não há desculpa para uns que dizem não conhecer a própria realidade.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

CONSCIÊNCIA NEGRA



No mês de novembro comemoramos a consciência negra e, no entanto eu me pergunto se há realmente o que se comemorar? Creio que não.
Passado mais de um século da abolição da escravatura, em 1888, os negros ainda tem muito a conquistar. Não bastou terem servido de escravos durante muito tempo, hoje eles têm que superar dia-a-dia o preconceito de pessoas intolerantes e que não possuem o mínimo de bom senso.
O Brasil é um país recheado de diferentes formas de viver, logo deveria ser o primeiro a dar exemplo de convivência pacífica, mas enfim, como se diz por ai “casa de ferreiro, espeto de pau”, ou seja, apesar de nossas raízes não possuírem uma origem certa, mas serem formadas por várias ramificações culturais nós ainda não aprendemos a nos ver sem as lentes do preconceito e dos estereótipos.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

EU SOU MAIS BRASIL


Domingo é dia de votar, mas não simplesmente votar. é dia de decidir o nosso futuro. Dia de mostrar nosso valor e principalmente provar que somos muito mais importantes do que os que estão no poder.
Somos nós os responsáveis pelo rumo que o país toma. Se o Brasil está se desenvolvendo se está crescendo é por que seu povo está lutando para que isso aconteça. Não é minha intenção dizer que os governantes não são importantes para o país, afinal todos tem conhecimento que eles em muito ajudam. Só quero que as pessoas tenham noção do que será ir as urnas este domingo.
Por onde passo escuto as pessoas dizendo que os políticos só querem roubar, que não estão nem ai para o povo e que só vão votar por que são obrigadas. Não sou hipócrita e sei bem como anda a ética política por aqui, mas se desistirmos de nossos sonhos, de vivermos em um país melhor pode ter certeza que as coisas vão ficar pior do que já estão.
Então é hora de levantar a cabeça, pensar nas futuras gerações e fazer bonito na hora de votar. Não podemos deixar que a falta de bom senso de alguns destrua os nossos princípios.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A difícil tarefa de ser jornalista nos dias de hoje


capa do filme "O 4º PODER"


No início desse semestre a professora nos pediu que assistíssemos a um filme, o 4º poder, e elaborássemos uma apresentação sobre o mesmo relacionando-o com a teoria hipodérmica, a qual estávamos estudando.
Um amigo assistiu ao filme primeiro e disse-me que após vê-lo chegou a sentir vergonha do curso. Fiquei confusa e com medo, pois, sou apaixonada por esse vício chamado jornalismo. Mesmo assim, resolvi assistir. Conclui que não está nada fácil trilhar carreira jornalística. Nosso curso que tanto amamos já não nos oferece as possibilidades que tanto nos encantam no discurso.
Apesar da paixão que tenho pelo jornalismo conheço bem as barreiras para se fazer jornalismo de verdade atualmente. As empresas de comunicação são dominadas pelos grupos de poder – isso quando não são eles os próprios donos – geralmente atuantes direta ou indiretamente na política. Já ouvir falar em algo do tipo “invasão de um campo no outro”, ou seja, é cada vez mais evidente a interdependência dos campos.
Antes de pensar no interesse da população os veículos de comunicação verificam se a informação não fere os interesses de seus aliados e/ou investidores. Informar para formar já não é o principio do jornalismo, infelizmente.

domingo, 19 de setembro de 2010

NOSSA "BELA VIDA " EM SOCIEDADE


Que o Brasil é um país preconceituoso isso todos sabemos, mas como disse Walcir Carrasco no livro “irmão negro” o nosso preconceito é mascarado. Se você perguntar pra alguém, qualquer pessoa, se ela tem preconceito racial ela vai dizer que não. No entanto, basta olhar para ao seu redor para perceber que as pessoas mais escuras são tratadas de forma diferente, ou melhor, indiferente.

A formação do povo brasileiro é uma das mais misturadas que se conhece, nossas raízes contam com a junção de muitas culturas e graças a Deus temos muito do que nos orgulhar. Sabe o pretinho de cabelo pinchai (acho que assim que se escreve)? Então, foram seus antepassados que fizeram o desenvolvimento desse país, e que eles receberam em troca? O olhar estranho dos que se julgam melhor, o tratamento inferior, uma vida à margem da sociedade.

A escravidão teve fim no dia 13 de maio de 1888, na teoria porque na prática demorou muito a ser extinta – será mesmo que ela já acabou? – A lei áurea assinada pela princesa Izabel deu liberdade aos negros, mas não cuidou para que estes pudessem se inserir na sociedade.

Os resultados do descaso são vividos ainda hoje pelos descendentes dos escravos. A maioria da população pobre do Brasil é negra. É lógico que existem brancos pobres, mas um branco tem mais chance de melhorar de vida o que um negro e nem adianta dizer que é mentira. As pessoas preferem dar emprego a brancos do que a negros, embora elas neguem isso. Essa é a realidade da nossa sociedade, HPÓCRITA como ela só.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

CENAS DA CIDADE

Belém, sexta-feira, um típico dia da capital paraense. Aquela chuvinha de fim de dia, as pessoas correndo contra o tempo, o trânsito apertado, os ônibus lotados. Na volta para casa, lá pelas 17:00 hs da tarde, vejo um homem que pelas características vive na rua.

Vejo, também, espalhado por todos os cantos da cidade cartazes de candidatos, como se já não bastasse o lixo sólido presente em qualquer parte. Aqueles cartazes, que do meu ponto de vista, embora eu não seja estudiosa da área, não exercem grande influência sobre o público e para nada servem.

No entanto, para minha surpresa, acreditem os tal cartazes tem uso. É que em uma cidade como a nossa na qual chove um dia sim e outro também, as PESSOAS que não tem casa usam qualquer coisa para se esconder da chuva, ou seja, os cartazes são utilizados como proteção contra a chuva. Não é uma excelente idéia. E não é que sem querer, por que só assim mesmo, os políticos acabaram ajudando os mais necessitados.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

CAOS NO TRÂNSITO. QUAIS SUAS PROPOSTAS?

Em tempos de campanha, eu que sou moradora da Região Metropolitana de Belém me pergunto até onde vai a cara-de-pau dos políticos. Todos os dias passo um tempão só para conseguir chegar a universidade, e eu não sou a única. Muitas pessoas, que por falta de alternativa precisam migrar até o centro para conseguir seu sustento, também passam por essa humilhação.

Sinto-me envergonhada de ver a decadência da política e dos políticos. Mas voltando a questão do engarrafamento, me pergunto porque que ao invés de ficarem apontando os erros um do outro os candidatos não se preocupam em elaborar uma proposta para amenizar esse caos. Só de imaginar que somos nós que pagamos os salários deles (diga-se de passagem, não são nada baixos).

E só para lembrar: não bastasse termos apenas uma via de acesso a cidade de Belém – BR 316 que se prolonga em Almirante Barroso – principal causa do inferno em que se transformou o trânsito belenense, ainda temos que suportar a baixíssima, se existente, infra-estrutura dos ônibus. Aumentar a passagem todo ano já virou rotina, mas quer ver causar admiração é ter ônibus novo para a população.

As pessoas já se acostumaram a viver, ou melhor, sobreviver como se não fossem ninguém, seria bom alguém de vez em quando lembrá-las de que são tão importantes quanto o presidente, caso contrário não existiria uma lei obrigando-as a votarem. Não sei até que ponto vai a paciência do povo e espero sinceramente que não vá muito longe.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Até quando o futebol paraense sobreviverá?

A realidade do futebol no Pará é mesmo vergonhosa. Para se ter uma ideia Remo e Paysandu, os dois principais times do estado há tempos não fazem campanhas dignas das grandes e fiéis torcidas que possuem. Uma situação que causa em paraenses como eu tristeza e revolta, pois enquanto os times daqui caem cada vez mais e mais jogadores oriundos desta região e que já passaram por nossos times fazem sucesso nacional e internacionalmente - a exemplos de Lima jogador do Sevilla que fez três gols sobre o Braga de Luiz Fabiano.

A mais nova jogada de ouro na lamentável decadência dos times paraenses é a possível venda do “baenão” - estádio do Clube do Remo – pela bagatela de 33 mil reais. Não sou torcedora do Remo, mas lamento que o clube tenha chegado a essa situação que não exclusividade sua.

A venda ainda não está certa. O Conselho Deliberativo do Remo tentará uma forma de não vender o estádio, mas o que fica é a descrença no futebol paraense.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Do sofrimento à glória

Dizem não ter emoção comparável a de ouvir seu nome no listão dos aprovados no vestibular, e de fato estão certo. também pudera!. Depois de um ano no qual dormimos e cordamos ao lado de livros, no qual a mesa de jantar se tornou a mesa de estudar e nós "sumimos" - como dizem os vizinhos por não nos verem entre os amigos jogando conversa fora, namorando ou nos divertindo.
É; vida de pré universitário é assim, porém aqueles que se esforçam de verdade não se arrependem - não que seja maravilhoso passar um ano todinho estudando e no final ainda levar ovadas - mas porque o significado de tais ovadas é inexplicável. Se me perguntarem o que senti ou o que passou em minha cabeça ao saber que tinha sido aprovada na UFPA e na UEPA, eu concerteza ainda não sei responder.
Toda vez que chego à universidade, eu penso estar sonhando. Ainda não me acostumei com essa nova fase. Outro dia mesmo (ano passado) eu ia pra escola terminar meu 2° gra,u e agora já faço parte de uma pequena parcela da sociedade diferenciada por seu aparato intelectual - não que eu seja intelectual - perante a sociedade.
acho que não sou metida e também não procuro me mostrar melhor que ninguém (exceto em algumas poucas ocasiões), mas é muito prazeroso entrar em ônibus UFPA e ver as pessoas obsservando você com um olhar respeitoso, olhar de quem admira o que você é, um estudante universitário, mesmo sem te conhecer.
De fato, entrar na universidade após passar por um complexo processo seletivo não é pra qualquer um e faz muita diferença em uma sociedade que vive de statos, como a nossa.
Apesar de saber o quanto isso significa, procuro não deixar que essa "qualidade" me torne uma hipócrita. Tenho conciência de que não importa qual o grau escolar, temos sempre que agir da melhor maneira possível, só assim seremos felizes. E esse (ser feliz) é o meu propósito.

bjos
Rô medeiros