quarta-feira, 18 de maio de 2011


Desabafo de quem sofre com o tratamento horrível que tem a educação em nosso país. 

Senhores governantes, já está mais do que na hora de tomarmos vergonha na cara (quando digo nós é por que como cidadãos é nossa obrigação cobrarmos melhorias) e mudarmos o quadro da educação no Brasil.

Se querem um país desenvolvido devem no mínimo melhorar a situação da educação. Se bem que quem mais sofre com o descaso está pouco se lixando se o Brasil é uma potência ou não. O que essas pessoas querem mesmo é serem respeitadas, terem dignidade, saírem dessa posição humilhante.  
    


terça-feira, 10 de maio de 2011

Gotas de chuva. Saudade de uma Belém, tristeza por uma Belém.

Belém nunca foi tão Belém como ontem. A chuva forte, que começou no fim da tarde e se estendeu pela noite trouxe a tona o perfil da cidade das mangueiras.
A chuva de fim de tarde que faz sentir saudades da época de criança quando tomar banho de chuva é quase obrigatório. Mas a saudade aos poucos vai dando espaço para uma tristeza, a de que no momento presente a chuva já não é sinônimo de alegria. As memórias da infância aos poucos dão espaço a uma angústia e um sentimento de impotência. As gotas de água que caem do céu, que um dia foram alegria agora podem simbolizar o desastre, o indício de que algumas famílias podem perder o pouco que tem.
E quando digo que Belém nunca esteve tão Belém é por que ontem a chuva, uma das características da cidade das mangueiras, mostrou ao mesmo tempo duas faces de Belém. Uma que amamos e que nos faz querer voltar a ser criança, só pra poder correr, brincar de pira enquanto a chuva cai. A outra nem tão bonita, nem saudosa, que só dá vontade de enterrar – quem sabe se construírem outra Basílica e enterre-lá como fizeram com a cobra grande, como dizem os livros de história.
Enfim,... Belém ontem foi Belém. Alegria e tristeza se misturavam nas ruas da bela esquecida cidade.